terça-feira, 20 de maio de 2008

Há 83 anos, nascia um homem livre !








“Eu acredito que haverá um confronto final entre os oprimidos e aqueles que os oprimem. Eu acredito que haverá um confronto entre os que querem liberdade, justiça e igualdade para todos e aqueles que querem dar continuidade ao sistema de exploração”.

Nascido em 19 de maio de 1925, com o nome de Malcolm Little, o futuro líder teve uma infância e juventude comum entre os jovens negros da época. Em 1929, o garoto viu sua casa ser incendiada por racistas; dois anos depois, seu pai, Earl Little, pastor e ativista negro, foi encontrado morto, atropelado por um bonde, em um episódio provocado pelos grupos supremacistas brancos.
na sua juventude trabalhou nos mais diversos ocupações ,Foi engraxate, lavador de pratos, garçom e trabalhador braçal na rede ferroviária. Daí para a marginalidade não foi um longo passo. Vivendo em Nova York, onde assumiu o apelido de Big Red, Malcolm envolveu-se com tráfico de drogas, prostituição, contrabando de bebidas e todo o tipo de trambiques. Um currículo que acabou levando-o para a prisão, em 1946, onde permaneceu por mais de seis anos, até meados de 1952.
dentro da prisão que ele se converteu para o grupo Nação do Islã, adotando, em 1953, o nome Malcolm X (o “x” significando a perda de seu nome africano e a imposição de um sobrenome dado pelos escravocratas do passado) e tornando-se rapidamente um dos principais oradores da organização. Sua importância para a Nação do Islã pode ser medida pelo crescimento da entidade. De sua entrada até 1963, o grupo saltou de 500 para 30 mil membros.
Malcolm X fundou a Organização da Unidade Afro-Americana (OAAU, na sigla inglesa), um grupo político laico, que refletia sua crescente aproximação com setores não-religiosos da luta anti-racista, entre eles, muitos estudantes, sindicalistas, militantes comunistas e socialistas. Uma tendência que havia ficado particularmente evidente em abril de 1964, em uma carta sobre sua viagem à Europa, à África e à cidade de Meca. Depois de entrar em contato, pela primeira vez, com ativistas e militantes de diversas culturas e etnias, Malcolm escreveu que, durante sua peregrinação, havia encontrado brancos que lhe deram uma nova e positiva perspectiva sobre as relações raciais. O impacto dessas viagens foi tamanho que Malcolm até mesmo passou a assinar sob um novo nome, El-Hajj Malik El-Shabazz.
Sua posição pública sobre o direito dos negros praticarem a autodefesa armada servia de argumento para violentos ataques da imprensa, da burguesia branca e, inclusive, de outros grupos anti-racistas. O clima de tensão ficou evidente em 14 de fevereiro de 1965, quando sua casa foi bombardeada.
E no dia 21, Malcolm foi morto, aos 39 anos, com vários tiros, quando iniciava um discurso na sede nova-iorquina da OAAU. Logo após, três membros da Nação do Islã foram presos, acusados pelo assassinato. Nos anos que se seguiram, as evidências sobre a participação de órgãos federais, como a CIA e o FBI, não pararam de surgir.
morreu um homem movido por um ideal, que se entregou por inteiro.
Mas suas ideias nunca passam , ideias nunca morrem por isso está invertido nós não iremos reverenciar o dia da morte do Malcom, muito pelo contrario vamos valorizar o dia do seu nascimento , Malcom nunca morreu e nunca morrerá malcom e suas ideias serão eternos.
ele disse " não há capitalismo ,sem racismo" pois depositem flores aos rebeldes que falharam e agora vamos continuar a luta de onde eles foram obrigados a parar.
black power, today tomorrow and always
Malcom vive !!!